Criar codornas, uma proposta grandiosa.
A maior vantagem da criação de codorninhas (Coturnix coturnix japonica) é a rapidez
com que o investimento retorna. Essas aves, que não devem ser confundidas com a
codorna do campo, ave silvestre brasileira de tamanho maior, crescem e se reproduzem
em 45/50 dias e com 5 ou 6 semanas de vida estão prontas para abate.
Além disso,
precisam de muito pouco espaço: na área ocupada por uma só galinha podem ser criadas
42 codornas. Supondo-se que esse plantel seja composto de 21 fêmeas e 21 machos, ele
produzirá, diariamente, 21 ovos com 10 a 12 gramas cada um, o que equivale a 5 ovos
de galinhas.
O preço de comercialização dos ovos e da carne oscila muito em função dos custos da
ração e dos produtos veterinários, mas, em qualquer situação, é sempre melhor que o do
frango.
Manejo - Um galpão de alvenaria, com 16 m² e 3 metros de altura abriga 2.000
codornas. O forro desta construção pode ser tábua, as paredes devem ser caiadas e o
chão de barro, tijolos ou cimento.
As aves ficam acomodadas em gaiolas de arame com 1
metro de comprimento, 30 cm de profundidade e largura. cada uma dessas gaiolas
comporta 18 fêmeas. Como as codorninhas botam no chão, é importante que o piso
tenha ligeira inclinação na direção de uma calha forrada de serragem para a coleta dos
ovos.
A temperatura do ambiente deve girar entre 18 a 19 graus.
Reprodução - Após o 21° dia, o macho tem plumagem do peito lisa, enquanto nas
fêmeas surgem pintas da cor-de-chumbo e pretas.
Além disso, quando adulto, o macho
chega a pesar de 70 a 100 gramas; as fêmeas de 70 a 80 gramas.
O acasalamento pode ocorrer durante o ano inteiro e se dá na proporção de 1 macho
para cinco fêmeas. O macho deve ficar 12 horas com a fêmea; depois é isolado 24 horas,
para, em seguida, se acasalar com outras fêmeas. É aconselhável que as fêmeas já
fertilizadas fiquem distantes dos machos, pois as suas "cantadas" insistentes estressam
as aves e acabam prejudicando a sua produção.
Os ovos devem ser armazenados a uma temperatura entre 10 e 16 graus e com umidade
relativa entre 75 e 80%, por um período máximo de 12 dias. A incubação dura 16 dias.
A ração é a mesma de galinhas, devendo-se acrescentar um pouco de verdura.
A
vacinação contra doenças próprias das aves é necessária, bem com a sua proteção
contra umidade, ventos e excesso de ruídos. Elas são sensíveis.
APRESENTAÇÃO
A codorna existe desde a antigüidade na Europa como ave migratória – de plumagem
cinza-bege e pequenas listas brancas e pretas – foi levada primeiramente para a Ásia –
China, Coréia e, depois, para o Japão. A codorna, hoje criada em cativeiro, é o resultado
de vários cruzamentos efetuados, no Japão e na China, a partir da sub-espécie selvagem
Coturnix coturnix, de origem européia. Já no ano de 1300 d.C. a codorna foi domesticada
pelos japoneses em função do canto melodioso dos machos. Na primeira década do
Século XX os japoneses conseguiram, após inúmeras tentativas, promover sua criação de
forma racional, em pequenas gaiolas, com produção em série, com vistas à exploração
comercial.
Graças à sua alta fertilidade, abundante postura de ovos e exigência de pouco espaço
para seu confinamento, mais a facilidade de transporte, a codorna tornou-se uma das
principais fontes de alimentação para os vietnamitas durante a guerra contra os Estados
Unidos.
No Brasil, as codornas foram trazidas por imigrantes italianos e japoneses na década de
50. A partir daí sua produção vem se consolidando, tornando-a uma importante
alternativa alimentar no país.
A atividade já foi considerada doméstica, mas com os avanças tecnológicos e
modernização da produção de animais esta atividade tornou-se uma alternativa de
diversificação agropecuária muito rentável, quando tratada de maneira profissional.
MERCADO
A criação de codornas (coturnicultura) tem apresentado um desenvolvimento bastante
acentuado nos últimos tempos. Os principais fatores que contribuem para isso são: o
rápido crescimento da ave, maturidade sexual precoce, alta produtividade, grande
número de aves em um pequeno espaço, longevidade na produção, baixo investimento,
rápido retorno financeiro, além do excepcional sabor exótico de sua carne, responsável
por iguarias finas e sofisticadas, podendo se tornar uma fonte de renda complementar
dos pequenos produtores rurais.
Do lado técnico-econômico, torna-se ainda mais atrativa, ao verificar-se o rápido
crescimento e atingimento da idade de postura, a elevada prolificidade e o pequeno
consumo de ração.
DIVULGAÇÃO
O ditado popular diz que a propaganda é a alma do negócio, devemos nos preocupar em
comunicar sobre nossos serviços tanto com os clientes externos quanto com os internos
que no caso são seus próprios funcionários.
Você precisa atingir os consumidores e garantir as vendas, para isso deverá planejar o
seu marketing, obtendo uma noção realista dos custos de seus serviços, adaptando e
otimizando os recursos para melhor posicionar os seus serviços, motivando os
consumidores e estruturando sua comercialização de modo a atingir seu mercado-alvo
com sucesso. O marketing deve ser contínuo e sistemático, sempre com o foco no cliente
potencial.
Num plano de marketing é importante o conhecimento de elementos como preço,
produto (serviço), ponto (localização) e promoção. Avaliar os desejos e necessidades de
seus clientes ou usuários em relação as principais características de seu comportamento
de compra que são: funções, finanças, facilidade, feeling (sentimentos) e futuro(cliente
fiel). Por final utilizar todas as informações sobre os clientes para melhor satisfazê-lo e
atender todos os seus desejos e expectativas.
LOCALIZAÇÃO
Na escolha da localização deve-se levar em consideração a facilidade de abastecer a
granja com os insumos necessários, o escoamento da produção e a facilidade de acesso
aos consumidores.
O clima da região escolhida não poderá ter bruscas variações climáticas nem ter altas
taxas de umidade relativa do ar.
O local escolhido deverá ter boa ventilação , ser provido de energia elétrica, não deve
correr risco de alagamento nem exposição a ventos encanados. É fundamental que tenha
boa qualidade na fonte de água fornecida às aves, caso contrário poderá afetar na
criação.
Geralmente criações deste tipo são aconselháveis em áreas rurais. Porém este fator irá
depender das prefeituras de cada localidade, cada uma terá seu plano diretor urbano
(PDU).
Lembre-se que a atividade econômica da maioria das cidades é regulamentada em
conformidade com um (PDU). É essa lei que determina o tipo de atividade que pode
funcionar no imóvel ou no local escolhido para a instalação da empresa. Esse deve ser o
primeiro passo para avaliar a implantação de sua empresa - maiores informações
consulte a prefeitura de sua cidade.
ESTRUTURA
A estrutura básica deve contar com uma boa disponibilidade de área, água, além é claro
de um clima favorável, lembrando que estes requisitos são indicados para o
empreendedor que deseja ter uma criação comercial.
A estrutura deverá se construída em função das exigências ambientais das aves,
proporcionado ótima condição de conforto para que estas expressem ao máximo seu
potencial genético de produção.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Irão variar de acordo com o tipo de criação, ou seja, doméstica ou comercial, porém, se
torna válido citar alguns tipos de instalações e equipamentos:
- Galpões Fechados (laterais). Apresenta um alto custo, além do que não podem ser
muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha
várias janelas.
- Galpões Abertos (laterais). Apresentam maior economia quando implantados em
regiões de alta temperatura, porém, deve-se controlar a temperatura durante o inverno.
Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir
a entrada de predadores.
- Telhados. Influência na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferecem
maior conforto térmico, porém, exigem maior gasto com madeiramento, por outro lado,
as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, porém, aumentam a temperatura
interna.
- Piso. Pode ser de cimento rústico ou outro material, deve apresentar uma pequena
declividade.
Possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as
gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta
30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se
utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo
- Gaiolas de Recria. São utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são
alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
- Gaiolas para Codornas de Corte. São de tamanho 100cm X 40cm.
- Bebedouro. O mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da
água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.
- Comedouros. Geralmente vem junto com a gaiola.
INVESTIMENTO
Irão variar de acordo com o tipo de criação e o porte da estrutura a ser adotada.
COMEÇANDO AS VANTAGENS DA CRIAÇÃO DE CODORNAS
Este tipo de criação apresenta algumas vantagens, tais como:
- Rápido crescimento;
- Precocidade sexual;
- Alta postura;
- Elevada rusticidade;
- Baixo consumo alimentar.
A CRIAÇÃO
A criação de codornas pode ser em dois níveis, que são:
- Criação Doméstica: É aquela feita em residências ou em apartamentos, não exige um
rigor técnico acentuado, porém, são necessários alguns cuidados básicos, como por
exemplo com os dejetos.
- Criação Comercial: É aquela feita em grande escala, onde o objetivo do criador será a
comercialização do produto final.
A IMPLANTAÇÃO
No momento da implantação da criação deve-se dar atenção a alguns fatores
importantes, que são a:
- Localização: É de fundamental importância, já que se devem ser respeitadas as
condições de conforto exigidas pelas aves;
- Temperatura: A temperatura ideal deve estar entre 20 e 23ºC;
- Luminosidade: Este fator é o responsável pela postura, no caso da criação comercial,
recomenda-se 18 horas de luz entre natural e artificial;
- Água: Responsável pelo metabolismo da ave, como também pela desinfecção das
instalações. Ter uma água de boa qualidade é fundamental;
- Circulação de ar: Ter um ar que possa ser renovável é muito importante, visto que, isto
possibilitará a eliminação do excesso de umidade do ambiente, do calor e dos gases
formados pelo metabolismo da ave.
OS SISTEMAS DE CRIAÇÃO
- Existem três tipos:
1-Criação Sobre Camas. É o de menor tecnologia, consiste basicamente em criar as aves
sobre um material absorvente, denominado cama, geralmente de sabugo de milho
picado, casca de arroz ou aparas de madeira.
2-Criação em Gaiolas no Sistema de Baterias. Muito utilizado na fase de crescimento (15
a 35 dias) e na fase de postura. Este nome bateria é dado devido ao conjunto de 4 ou 5
gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de 15cm.
3-Criação em Gaiolas no Sistema escada. É o sistema mais moderno de criação, consiste
no uso de gaiolas de arame galvanizado, idênticas as utilizadas no sistema de baterias,
fixadas de maneira a dar a impressão de uma escada. Apresenta como desvantagem seu
alto custo.
ALIMENTAÇÃO
É constituída basicamente da:
- Ração. Há no mercado rações fareladas de uso exclusivo de codornas, pintinho de
codorna. Após a eclosão, deve ser mantido em jejum durante 24 horas. A partir deste
período receberá ração à vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá
ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção
de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias,
as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser
oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave.
A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da
embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se
evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
- Água. A água deve ser potável e sempre à vontade.
A ração alimentar fornecida às codornas
É o alimento ou alimentos que devem ser fornecidos às codornas durante as 24 horas do
dia e tem como objetivo satisfazer as exigências para a manutenção da sua vida e para
suprir as necessidades da sua produção.
Para isso, ela deve:
- ser fresca, com todos os seus componentes em perfeitas condições de conservação;
-
conter todos os princípios nutritivos (protídios, glucídios, lipídios, sais minerais e água)
em qualidade e quantidades suficientes para atender a todas as necessidades energéticas
e plásticas do organismo. Deve, ainda, ter uma relação nutritiva de acordo com a
espécie, idade ou produção a que for destinada.
Além disso, deve estar isenta de
qualquer princípio tóxico ou nocivo;
- possuir as vitaminas indispensáveis para o
crescimento e desenvolvimento dos processos vitais;
- possuir um volume proporcional à
capacidade digestiva e de assimilação do aparelho digestivo das codornas;
- que seja
adaptada ao tipo de produção das codornas, ou seja, carne e ovos;
- ser o mais barata
possível, naturalmente, dentro do seu maior valor nutritivo.
A ração pode ser dividida em 2 grupos:
- ração de conservação, manutenção ou fisiológica : constituída pelos alimentos dados às
codornas, durante 24 horas, para mantê-las sem executar nenhum trabalho zootécnico,
ou seja, é a ração de manutenção ou do metabolismo basal;
- ração de produção ou
industrial : constituída pelos alimentos que devem ser adicionados à ração de
manutenção, para satisfazer as necessidades de crescimento, engorda, postura, etc.,
sendo chamada, por esta razão, de ração de crescimento, de engorda e de postura.
Determinar até onde vai a ração de manutenção e começa a de produção é muito difícil
embora, no caso das codornas, o problema de alimentação seja mais de produção do que
de conservação.
Para que a ração de produção seja completa, deve ter 3 classes de alimentos:
- o alimento básico ou essencial, que constitui a ração fisiológica ou de sustentação;
- o
alimento concentrado ou complementar, rico em proteínas (soja, farinha de carne, etc.),
que é adicionado à ração para atender às necessidades produtivas do animal e;
- o
alimento auxiliar ou lastro, que serve para dar volume à fórmula alimentícia e que, em
geral, é celulósico, como os farelos de trigo, de arroz, etc.
Outro fator muito importante em uma ração é a sua relação nutritiva, ou seja, a
proporção entre a matéria nitrogenada do alimento e seus outros componentes, o que
pode influir também sobre o valor nutritivo da ração.
Não devemos esquecer, ainda, de que a preparação e a conservação dos alimentos influi,
de maneira acentuada, sobre o seu valor nutritivo. A limpeza das rações, trituração,
maceração, cocção, panificação, fermentação, germinação, condimentação, etc., são
métodos de preparação dos alimentos que os tornam mais digestíveis, nutritivos e
econômicos.
O preço é um dos fatores mais importantes no preparo de uma ração que,
necessariamente, deve se tornar economicamente viável, sem comprometer o lucro do
criador. Desta forma, dentro do possível, podem ser feitas substituições de seus
componentes.
Dentro da avicultura, tem surgido um ramo de extraordinário interesse, a Coturnicultura,
isto porque, além de ser uma alternativa para a alimentação humana, é uma atividade
que possibilita uma rápida reversão de capital investido. Seus principais produtos são a
carne de alta qualidade a os ovos cada vez mais apreciados. Socialmente torna-se uma
alternativa na produção animal, pela rapidez no retorno de capital, baixo investimento,
utilização de pequenas áreas e baixos gastos com mão-de-obra.
Não há estatísticas a respeito, mas sabe-se que um número elevado de pessoas
entraram comercialmente nesta atividade nos últimos anos com muito sucesso. Mas
também existem os fracassos e a principal explicação para este naufrágio é que o
mercado não é capaz de absorver uma grande produção de ovos de codorna, a principal
aptidão desse tipo de criação. Por isso, ao iniciar uma exploração coturnícola, o produtor
deve realizar obrigatoriamente um levantamento do mercado, definindo a colocação dos
produtos a somente após isso dimensionar a sua criação.
De acordo com os dados do IBGE (1992) o efetivo de codornas em 1990, era de
aproximadamente de 2.464.000, atualmente acredita-se que este número esteja em
torno de 3.500.000.
A criação de codornas com a finalidade de produzir carne e ovos, iniciou-se em 1910,
com os japoneses a chineses, que através de diversos cruzamentos entre espécies
selvagens, conseguiram obter a Coturnix coturnix japônica ou seja, a codorna doméstica
ou a japonesa.
As codornas japonesas atingem pesos sempre superiores a 100 gramas (115 a 180
gramas).
Apresentam desenvolvimento muito rápido, pois para atingirem o dobro do seu peso
inicial levam apenas quatro dias, enquanto a galinha leva oito a nove dias. Aos oito dias,
a codorna triplica o seu peso a aos 28 apresenta mais de dez vezes o seu peso inicial de
7, 5 a 90 gramas. O início da maturidade sexual, ou seja a produção de ovos ocorre
quando atingem 40 a 42 dias de idade, caracterizando um ciclo reprodutivo curto,
apresentando uma postura regular a de grande rusticidade. Os ovos são grandes em
relação ao tamanho corporal, correspondendo a aproximadamente 8, 0% do seu peso
corporal.
As fêmeas da codorna japonesa são maiores que os machos, em torno de 10 a 20%,
enquanto que na codorna européia, o peso de ambos os sexos é praticamente o mesmo.
A codorna japonesa não canta, apenas o macho emite um assobio. No aspecto
morfológico, a codorna japonesa tem um peito largo a abdômen amplo. Os machos
apresentam o peito com pigmentação avermelhada, enquanto que as fêmeas têm o peito
cheio de manchas escuras (carijó). O dimorfismo sexual já é claro aos 15 dias de idade,
permitindo a sexagem com facilidade.
Na coturnicultura as três grandes possibilidades de exploração são:
produção de carne,
produção de ovos,
produção de codornas de um a 35 dias.
Apesar da coturnicultura no Brasil ainda estar em pequenas produções, pode-se possuir
um ciclo fechado, isto é, reprodução, incubação a acabamento.
Não existe ainda no Brasil, uma seleção do material genético, ou melhor não existe
alguma "linhagem" específica para codorna de postura a codorna para reprodução. Para
evitar quedas no desempenho, os matrizeiros devem, constantemente trazer linhagens
novas de outros países.
A exploração da codorna para corte é pequena a deve aumentar muito vagarosamente
devido a falta de hábito do consumidor por este tipo de carne, além do preço, que é alto.
As codornas que têm sido vendidas para consumo são os machos que não serão
utilizados na reprodução a as aves após o ciclo de produção de ovos (aves de descarte).
Apesar disso, percebe-se os aumentos na apreciação da carne de codorna a no aumento
de consumo. Na situação atual, as carcaças pesam cerca de 100 gramas e a idade ótima
de abate se dá ao redor de cinco semanas de idade das aves. Os trabalhos científicos
indicam um rendimento de carcaça de 72% e os trabalhos de seleção já mostram a
existência de aves, pesando em torno de 260 gramas no abate, especialmente na
codorna japonesa, melhorada na Europa.
O MANEJO
Divide-se em:
- Manejo de Reprodução. As codornas de reprodução devem, preferentemente, ser
mantidas em gaiolas coletivas de macho e fêmea. Semanalmente, o macho de um abrigo
deve ser trocado de lugar com o macho do abrigo vizinho e assim sucessivamente.
Recomenda-se um macho para cada 2 a 3 fêmeas. Devido à grande sensibilidade das
codornas à consangüinidade, com marcados efeitos nocivos, recomenda-se evitar os
cruzamentos entre parentes próximos. Os ovos férteis de codornas podem ser incubados
naturalmente com galinhas anãs ou pombas, muito embora seja um método de pouca
eficiência, devido às grandes perdas. O mais recomendável é através da incubação
artificial.
- Manejo do Pintinho. Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem
receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de criação deve ser
38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a
temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com papel durante os três
primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o
piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em cochos do tipo bandeja. Os
bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia.
- Manejo da Recria. A recria compreende o período entre 16 e 45 dias de idade. Nesta
época, as aves continuam recebendo ração e água à vontade.
- Manejo de Postura. A quantidade de ração por ave deve ser de 30 a 35 gramas, e a
água deverá ser fornecida a vontade. Para um índice elevado de postura, o ambiente da
criação das codornas em produção deve ser iluminado na base de uma lâmpada
incandescente de 15 WATTS para cada 5 metros quadrados de galpão.
- Manejo dos Ovos. Os ovos serão colhidos duas vezes ao dia. A primeira coleta realizada
pela manhã e a outra, à tarde. Eles devem ser acondicionados nos pentes próprios,
mantidos sobre refrigeração, para que as suas qualidades nutritivas sejam conservadas.
Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por
um período superior a 7 dias.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Constituem-se práticas que contribuem para a saúde das
codornas a limpeza e a higienização do ambiente da criação, a limpeza freqüente dos
bebedouros e comedouros, assim como, a retirada periódica das fezes nas bandejas
coletoras. Deve-se lavar e desinfetar a bateria ou a gaiola toda vez que dela for retirado
um lote.
- Vacinação. As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza,
por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
* Vacinação de Newcastle:
- 1ª dose. Aos 21 dias de idade, vacina vírus vivo, amostra La Sota – via ocular,
instilando-se uma gota de vacina no olho.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina vírus morto, oleosa –via injetável, no músculo do
peito, ou subcutânea, na dose de 0,5ml (meio mililitro).
* Vacinação de Coriza Infecciosa:
- 1ª dose. Aos 28 dias de idade, vacina amostra morta, a absorvida em hidróxido de
alumínio – via injetável, no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- 2ª dose. Aos 45 dias de idade, vacina amostra morta, emulsão oleosa – via injetável,
no músculo do peito ou subcutânea, na dose de 0,5ml.
- Vermifugação . Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas
à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o
dobro daquela recomendada a galinhas.
COMERCIALIZAÇÃO
- Qualquer criação comercial tem por objetivo o lucro. Na criação
de codornas, seja para a produção de ovos, produção de carne ou pintos de um dia de
vida, não poderia deixar de ser diferente.
Por ser uma criação exótica, existem alguns
fatores para os quais o criador deve se atentar, são eles:
- Considerar que o consumo de produtos é maior nos grandes centros urbanos;
- Regiões onde existam cooperativas que tenham cooperativas que tenham atividades
relacionadas à avicultura, principalmente de postura, poderão ser um excelente meio de
escoar a produção, por estarem envolvidas na comercialização de ovos;
- A venda para atacadistas também é uma forma de escoar a produção. Neste caso, é
possível a associação entre o produtor e o comerciante, ficando cada um com a sua
responsabilidade;
- A comercialização direta ao consumidor é vantajosa para pequenas criações (5.000
aves poedeiras, por exemplo), por permitir maior lucratividade. Esta vantagem, no
entanto, diminui quando são granjas maiores, devido aos custos envolvidos na
comercialização do produto.
CRIAÇÃO DOMÉSTICA
- Se o objetivo é ter uma criação pequena no fundo de casa, ela
pode ser iniciada com codorninhas de 1 a 28 dias. Outra opção é começar com algumas
matrizes e reprodutores e depois selecionar, em cada geração, os machos e fêmeas mais
robustos, para dar origem a novos reprodutores. Não há muito rigor técnico para a
criação doméstica, pois, geralmente, o objetivo do criador é o de obter ovos para seus
familiares e ter as aves como um hobby. Contudo, mesmo nestas condições, são
necessários alguns cuidados. Os dejetos, por exemplo, precisam ser adequadamente
eliminados, pois o seu acúmulo irá ocasionar a proliferação de moscas ou outros insetos
e mau cheiro em excesso. As gaiolas existentes no mercado podem ser utilizadas neste
tipo de criação, com pequenas modificações quando necessário.
FATORES INDISPENSÁVEIS PARA UMA BOA CRIAÇÃO
São 5 os principais para atingirmos nosso objetivo:
1- Higiene
2- Água sempre limpa e fresca
3- Alimentação correta
4- Boa instalação
5- Manejo apropriado
Tendo realizado esses 5 fatores já teremos 80% de sucesso garantido.
Não podemos nos esquecer de que na instalação devemos nos preocupar com o local, de
que seja seco, alto e sem correntes e vento.
LEMBRETE
Alguns fatores que devem ser considerados por parte do empreendedor:
- Manter um controle rígido de qualidade e o conhecimento, por parte do criador, das
principais características do animal são fundamentais;
- A criação racional de codornas segue regras básicas de manejo, alimentação, sanidade
e instalações.
Registro Especial
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento,
tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita
Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;
OBS.: O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar
seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa
(com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
- Registro no S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal). Exigência feita para que o criador
possa colocar seu produto no mercado. Sua concessão esta vinculada à manutenção de
instalações idênticas às utilizadas para beneficiamento de pescado.
- Registro como produtor rural. Exigência feita para comercializar a codorna viva.
Na comercialização do produto processado (carne ou pratos prontos), o empresário
deverá informar-se a respeito dos registros necessários para sua legalização, já citados
acima (Legislação Específica).
Em resumo:
Comercialização:
- Em Nível Municipal. No município onde está instalado, basta efetuar o registro na
Vigilância Sanitária Municipal (quando houver);
- Em Nível Estadual. No Estado, o empresário deverá registrar sua empresa no IDAF -
Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Espírito Santo;
- Em Nível Nacional. O registro deverá ser feito no SIF - Serviço de Inspeção Federal. O
órgão responsável no Espírito Santo é o Ministério da Agricultura.
CARACTERÍSTICAS DAS CODORNAS JAPONESAS
As codornas japonesas são aves de pequeno porte, variando seu peso de 120 a 180
gramas, quando adultas, apresentando curto intervalo entre gerações (16 dias de
incubação) e desenvolvimento muito rápido, duplicando o seu peso corporal com cinco
dias de idade, e aos 42 dias já apresenta maturidade sexual para as fêmeas, sendo aos
48 dias para os machos,
Tabela 1. É uma ave resistente, adaptando-se a regiões de
climas frios e quentes, tendo como condição de conforto a temperatura entre 21 e 25] C
(ALBINO e NEME, 1998). Características das codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica)
CARACTERÍSTICAS MACHO FEMEA
Peso corporal 155 a 160 gramas 170 a 180 gramas
Coloração Peito de cor castanha Peito coberto de pintas escuras.
Idade da maturidade sexual 48 dias 42 a 45 dias
Aparição do primeiro ovo
fértil --------- 18 a 20 horas após a
cópula
Vida útil de reprodução 32 semanas 40 semanas
CRIAÇÃO DE PINTINHOS
Antes da chegada das codorninhas de um dia, o galpão deve estar limpo e desinfectado,
com todas as condições de abrigar as novas aves. Ao chegarem, as codorninhas devem
ser colocadas imediatamente dentro dos círculos de proteção, com as campânulas ligadas
e a temperatura estabilizada na zona de conforto (40] C), Tabela 2.
Tabela. 2- Variação semanal das temperaturas ambientais para criação de codornas
Semanas Temperatura
1 a 3 dias 40 ° C
1ª Semana 35 a 39° C
2ª Semana 30 a 33 ° C
3ª Semana 24 a 26 ° C
4ª Semana Ambiente (21 a 25° C)
Um cuidado que se deve ter, é molhar o bico de algumas codorninhas para que estas
indiquem para as outras onde beber água. O círculo de proteção, terá a função de
delimitar o espaço das codorninhas mantendo-as próximas da fonte de calor, podendo
ser feitos de chapa de eucatex, duratex, compensado, metálicas, alvenaria, etc., com
altura de 30 a 50 cm de altura. O piso deve ser coberto com maravalha (cepilha de
madeira), ou outro material disponível na propriedade (sabugo de milho, palha de arroz
ou café, etc.). A densidade nesta fase é de 170 a 200 pintinhos/m2
(Tabela
3),aumentando a área do círculo com o crescimento das aves, propiciando um adequado
espaço às mesmas, sem ocorrer disputa pôr alimento, água e espaço, o que acarretaria
perda de energia e um baixo crescimento.
Os bebedouros devem ser do tipo copo-de-pressão, na proporção de 1:200 aves até 14
dias de idade, e 1:100 aves após esta data. Deve-se tomar o cuidado de colocar pedras
ou bolinhas de gude no fundo do prato do bebedouro, evitando que as codorninhas se
afoguem ou molhem, causando mortalidade. Os comedouros tipo bandeja, comportam
200 a 250 aves até 14 dias de idade, após esta data deve-se utilizar comedouros
pendulares infantis para frangos de corte, na proporção de 100 aves/comedouro.
Tabela.3- Variação semanal da densidade para codornas de 1 a 36 dias de idade criadas
em piso ou gaiolas.
Semanas Densidade (aves/m2
)
1ª Semana 200
2ª Semana 150
3ª Semana 100
4ª Semana 65 – 70
5ª Semana Seleção das aves e transferência para gaiolas de postura
Um cuidado especial deve ser dado à campânula de aquecimento, onde o controle da
temperatura poderá ser feito por termômetros ou pelo comportamento das aves. Quando
as aves estiverem distribuídas uniformemente por todo o círculo de proteção, é sinal de
que a temperatura está adequada, caso elas estejam agrupadas sob a campânula, ou
fora desta, é sinal de que a temperatura esta respectivamente muito fria ou quente. Se
as codorninhas se encontrarem agrupadas num canto do círculo, poderá sinalizar um
fluxo de ar frio, que deverá ser retirado. A temperatura e a umidade, são alguns dos
fatores que podem causar alto índice de mortalidade para a criação de codornas,
devendo-se controlar bem estes fatores.
A ração deve ser fornecida à vontade, devendo ser trocada todos os dias ou peneirada
diariamente, evitando-se fermentações e contaminações, e os bebedouros devem ser
limpos todos os dias e a água renovada.
Até os 21 dias de idade, deve-se utilizar iluminação contínua, para estimular o consumo
de ração, melhorando o crescimento das codorninhas, e após este período deve ser
fornecido apenas luz natural. Com o crescimento das codorninhas, deve-se ampliar o
círculo de proteção, propiciando um adequado espaço às mesmas, sem ocorrer disputa
por comida, água e espaço. Deve-se também tomar o cuidado de cobrir o círculo com
uma rede ou tela de proteção para evitar que as codorninhas voem para fora do círculo.
OVOS A INCUBAR
Os ovos que são destinados a incubação, devem ter um cuidado especial. Precisamos
analisar detalhadamente, para então levarmos a chocadeira.
Verifique a forma, peso e cor, se não são defeituosos, pois se forem deformados também
teremos filhotes deformados ou fracos, não próprios para comercialização.
a)Os ovos destinados a incubação devem ser colhidos pela manhã,
b)Nunca segure os ovos pelas laterais, sempre pelas extremidades.
c)Nunca sacuda ou faça movimentos bruscos.
d)Mantenha em local escuro e a uma temperatura de 10 a 15 graus.
CAUSAS DE MÁ FORMAÇÃO OU MORTE EMBRIONÁRIA
Os principais fatores são:
a)Ovos não férteis
b)Ovos velhos
c)Má alimentação do plantel
d)Temperatura muita alta ou muito baixa da chocadeira
e)Ovos são bicados, mas os pintos não nascem: umidade insuficiente, próximo a eclosão
ou excessiva nos primeiros dias de incubação
f)Pintos defeituosos, apesar da seleção: má regulagem da temperatura ou mal colocados
ou mal volteados
g)Nascimento em dias desiguais: colocação de datas diferentes de posturas.
TEMPERATURA IDEAL PARA PINTOS SADIOS
Nunca deixe abaixo dos 37,5 graus Celsius e nem acima dos 38,5 graus Celsius.
TERMINAÇÃO E POSTURA
Após completarem 30 a 35 dias de idade, as codorninhas deverão ser sexadas e
separadas, onde os machos, poderão ser utilizados para corte, sendo abatidos aos 45 ou
50 dias de idade, e as fêmeas levadas para gaiolas de postura, permanecendo até o final
do período produtivo. Até os 42 dias de idade as codornas deverão receber ração inicial
(24% de proteína bruta e 2900Kcalde EM/Kg de ração), e após este período, deverão
receber ração específica para postura (22% de proteína bruta e 2800Kcalde EM/Kg de
ração), Tabela 4.
Na fase de postura as aves devem ser alojadas em gaiolas, que podem ser de várias
dimensões.
As mais utilizadas possuem: 96 cm de comprimento, 16 cm de altura, 38cm
de profundidade, compartimento de 3 boxes de 32 cm e capacidade para 27 aves (9
aves/boxe). Cada gaiola desta é composta de comedouro tipo calha, bandeja coletora de
fezes e bebedouro de alumínio tipo "V".
As gaiolas devem ser montadas em baterias ou em sistema de escadas. Quando estas
são montadas no sistema de escadas, há um melhor manejo dos dejetos, onde estes
caem sobre o solo, não necessitando serem limpos periodicamente. No sistema de
baterias, as bandejas coletoras de fezes devem ser limpas à cada 2 a 3 dias, evitando o
contato dos animais com as fezes ( doenças) e proliferação de moscas.
Neste sistema, devido à elevada densidade de animais, deve-se tomar muito cuidado
com a ventilação do galpão, para remover a amônia e o CO2 liberados, devendo-se abrir
as cortinas para renovação do ar.
As baterias devem ser de no máximo 6 andares, e o andar mais baixo deve estar no
mínimo a 40 cm do solo, e no máximo à 80 cm do teto, facilitando respectivamente a
coleta dos ovos e o fornecimento de ração, e evitando o aquecimento das gaiolas mais
altas.
Ao iniciar a postura (42 dias), as codornas atingem o pico de postura a partir da 12]
semana de vida, chegando a uma postura anual de 300 ovos em média.
A coleta dos ovos deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia, diminuindo ao máximo a
permanência no galpão, sendo acondicionados em pentes e guardados em local fresco ou
sob refrigeração para posterior comercialização.
O consumo alimentar é altamente influenciado por vários fatores como: taxa de postura,
peso dos ovos, peso corporal, temperatura ambiente, idade das aves, número de aves
por gaiola e constituição genética.
Os comedouros devem estar sempre com ração disponível, pois estas possuem baixa
habilidade em estocar proteína, necessitando de um consumo diário. As rações devem
ser formuladas para suprirem as necessidades diárias de proteína, aminoácidos
essenciais, energia, vitaminas e minerais.
CONCLUSÃO
A codorna vem se destacando nos últimos tempos, como uma promissora fonte de renda
para os produtores, devido à sua grande precocidade, alta produtividade, pequenos
investimentos iniciais, e principalmente ao rápido retorno financeiro. Outro fator
verificado, é a crescente procura de alimentos saudáveis para a saúde humana, onde
tanto a carne, quanto os ovos da codorna, podem ser fontes viáveis de produtos de
ótima qualidade. Entretanto, o conhecimento e planejamento são importantes para se
obter sucesso na produtividade, uma vez que a viabilidade econômica dos investimentos
está intimamente ligada com o profissionalismo do criador.
"As perspectivas para a coturnicultura são de grande
crescimento, pois é uma opção viável para as grandes empresas avícolas, sem
deixar de ser uma atividade atrativa também para pequenos e médios
criadores"
"O consumo da carne de codorna poderá ser aumentado à medida que
aumentarem o número d
e criadores. Isto vai depender da disponibilidade de linhagens de codornas especializadas para corte, além de ampla divulgação das qualidades da carne de codornas para os consumidores"
"Hoje podemos incluir a coturnicultura como um ramo da avicultura industrial,
não deixando muito a desejar quando comparada com a avicultura tradicional"
CUSTOS PARA INICIO DE UMA CRIAÇÃO DE 5.000 CABEÇAS
Tabela 1. Valores em reais do Custo total de produção de ovos, de 5000 codornas, em 1 ciclo de 12
meses, em 2006.
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